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Opinião Sincera Gears of War 4 – Análise

Gears of War 4 é apenas o segundo jogo da série que já experimentei. Meu primeiro contato com Gears foi jogando o Ultimate, o remaster bem produzido lançado para o Xbox One no ano passado. E queridos, eu joguei muitos jogos, e uma opinião sincera não é uma opinião comprada.

Ação linear! É assim que eu gosto XD

De início, o Ultimate me empolgou bastante. Sou fã de jogos neste estilo terceira pessoa. E por que? Eu observo que jogos nesta perspectiva proporcionam mais elementos visuais a quem assiste o game. Gosto de observar o reflexo, a fumaça, os efeitos de água e do vento no corpo e nas vestimentas dos personagens. Gosto também de ficar prestando atenção em como o personagem principal interage com os “colegas” durante a ação. Gears me trouxe tudo isso, o que me fez suprir minha necessidade de jogos assim desde Uncharted 3 e The Last of Us. Jogos assim só costumam ter uma coisa em comum de ruim: eu gosto tanto, que parece que o modo single acaba muito rápido, pelo menos pra mim.

Gears of War 4 é tudo que eu esperava após o trabalho quase perfeito em Gears Ultimate: adorei os efeitos de iluminação, áudio, dificuldade e ação. Por incrível que pareça, gostei até da dublagem, embora eu odeie as dublagens em jogos, filmes, e tudo que for dublado! Eu acho que a opção de idioma original sempre deveria estar disponível em todos os games… A dublagem foi bastante “aceitável” na minha opinião, e eu já estava bem traumatizado depois de Mortal Kombat X e Battlefield Hardline. O único contra, é que em determinadas falas interrogativas, o bendito dublador parece não perceber a porcaria do ponto de interrogação lá no final do texto, e a sentença acaba saindo como uma afirmação, quando deveria ser uma interpretação de dúvida.

Gears of War 4 é bastante linear. E eu gosto. Adoro “assistir aos jogos”, ou seja, jogar pelo prazer de ver o desenrolar da história e da ação, e não ter que ficar perdendo tempo procurando puzzles e ficar andando em círculos pelos cenários. Deixo essas partes para os jogos de RPG, já que eles existem pra isso (joguei muito RPG também, mas confesso que minha falta de tempo pra esse tipo de jogo me deixa impaciente pra jogar novamente).

Um dos poucos cenários diferentes no game. Mas todos são bem lindos e bem feitos!

Um ponto que não me agradou muito na série, embora eu entenda que faça parte dela, é a sensação de que em ambos os jogos eu passo no mesmo lugar: áreas fechadas com gosmas penduradas e subsolos com iluminação artificial. Tá, sou chato mesmo, eu esperava cenários mais diversificados, mas ao menos tentaram e não ficou tão entediante como Halo. Gears 4 diversificou um pouquinho em relação ao primeiro game, mas foi muito pouco mesmo.

Uma estante cheia de armas?? Isso só pode dar merda…

Outro ponto é que entre uma “batalha” e outra, poderia ter pontos interessantes de gameplay, até para aumentar a interação entre os personagens durante a jornada (um pouquinho de The Last of Us ou Tomb Raider cairia bem). Mas em Gears, é tiro, porrada e bomba a cada 2 minutos. Você sai de um tiroteio, dá 15 passos e recomeça tudo novamente. E assim segue nessa repetição até o final do game. Aconteceu no Ultimate, aconteceu no 4. Não sei se os demais são assim também. O Xbox One é meu primeiro Xbox e ainda não joguei as retros que ganhei. Sim, eu sou mau!

Enfim, o jogo é graficamente uma obra prima em questões visuais. A caixinha rodou tudo bastante fluidamente, e já aguardo pela sequência da série! Minha nota seria um 9.1, só pra dizer que foi mais que nove, porém sem atingir a perfeição ainda! Abraços.

Marcio Cunha:
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