A Microsoft Azure, ou apenas Azure para os íntimos, é uma plataforma em nuvem muito utilizada pelos para o desenvolvimentos de novas tecnologias. Ela é sonho para diversas empresas, pois torna acessível o trabalho a distância, a coordenação de diferentes times, extração conhecimento em bancos de dados e testagem de programas protótipos.

Isto tudo é possível pois a Azure oferece produtos que atendem às diferentes necessidades de uma empresa de T.I. Ela já é usada por muitas Big Techs e se deve a qualidade da tecnologia em nuvem desenvolvida pela lendária Microsoft

Microsoft Azure - A Nuvem da Microsoft
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O que é tecnologia em nuvem?

Nuvem (Ou Cloud) é um termo em computação para ferramentas que o usuário não sabe exatamente onde estão fisicamente. Essa nova abordagem se tornou viável devido ao avanço da internet, que tornou a conexão a distância infinitamente mais fácil, e a virtualização.

Virtualização é a emulação de um equipamento físico, permitindo que se utilize softwares, construção de redes, elaboração de aplicativo ou gerencie dados como se fosse o objeto real.

Softwares hipervisores, ou monitores de máquinas virtuais, são os que tornam a virtualização possível. Ele é capaz de separar o objeto físico (host) do virtual (guest).

Se em um host tiver mais de uma guest, caberá ao hipervisor regular os recursos computacionais que cada uma irá usar. Isso se deve pois as guests são independentes entre si, e do host ceder espaço paro o hipervisor, e não para as guests diretamente.

Há vários tipos de virtualização, porém as mais comuns são de hardwares, servidores, dados.

Virtualização de hardware:

Um exemplo comum em T.I são as máquinas virtuais. Eles simularam um computador real, novinho, direto de fábrica e permitem que o usuário instale o sistema operacional que quiser nelas.

Usuários Windows, que desejam estudar ou utilizar programas exclusivos do Linux, ou de qualquer outro sistema, fazem uso desse tipo. Um hipervisor comum é da Oracle.

Virtualização de dados

Nesse tipo de virtualização, deseja-se armazenar dados  de diferentes tipos, origens, ou estruturas em um único lugar, facilitando o acesso do usuário a eles.

A virtualização de dados tornou muito comum o aumento da relevância das ciências de dados. Isso agilizou os processos de análises dos dados, aumentou os insights sobre negócios.

Virtualização de servidores

Servidores são computadores extremamente potentes. Eles possuem hardwares robustos, possuem a função de armazenar um grande conjunto de dados e gerenciar múltiplas tarefas ao mesmo tempo.

Normalmente eles são usados por empresas para terem as estas funções:

  • hospedagem de site;
  • gerenciamento de e-mail;
  • banco de dados;
  • gerenciar pagamentos de contas;
  • manusear redes de telefonias
  • E qualquer outras função que necessite de uma máquina dedicada;

A virtualização de servidores permitiu que um mesmo computador fosse repartido em outros servidores virtuais. Isso possibilitou que uma mesma máquina pudesse ser aproveitada para diversas funções, barateando e elevando sua potência ao máximo.

A internet e a virtualização foram essenciais para permitir a computação na nuvem, pois retirou das empresas a necessidade construir data centers próprios.

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O que são Data Centers?

O chamado data center é um local designado para a alocação de servidores. Antes dos processos da computação em nuvem, as empresas com um grande volume de dados tinham que construir o seu próprio data center.

A construção de um datacenter, apesar de fundamental para certas empresas, é muito caro. São necessárias a contratação de mão de obra especializada e a compra de produtos baratos, como os próprios servidores. Switches para conectar as máquinas. Roteadores bons e em quantidade o suficiente para cobrir o ambiente todo.

Fora esses custos, também é preciso realizar a manutenção dos equipamentos, um forte sistema de refrigeração, imensos gastos com energia elétrica. Gerava muitas contas.

A empresa que possui um data center também tem que se preocupar com a segurança dos dados, para manter a privacidade sua e de seus clientes. E consistentes sistemas de backup, pois qualquer danificação física dos servidores poderia significar perda total das informações.

Mesmo com  os altos gastos financeiros, vários negócios como bancos, centros de pesquisa e empresas de telecomunicações, é inviável atuar sem um data center. Para elas vale o alto investimento na construção da infraestrutura, pois o retorno virá a longo prazo. Contudo não é verdade para empresas menores.

Felizmente, a computação em nuvem veio para salvar os pequenos empreendimentos que não teriam condições de bancar esses gastos. Vamos ver como ela funciona.

O céu ampliou nossos limites

A computação da nuvem é a utilização de estruturas, programas, servidores e os serviços virtualizados, de forma remota.

Empresas com expertise na montagem de data center, viram que  esse novo conceito seria vantajoso financeiramente. Elas começaram a alugar parte dos seus servidores, para que outras pessoas os usem remotamente, apenas através de sua virtualização.

Desta forma,  empresas menores poderiam pagar pelo uso do espaço computacional. Não precisam mais se preocupar com problemas de infraestrutura e questões de segurança. Focando em suas funções internas.

Além disso, elas tinham a vantagem de ter um menor risco de perdê-los. Você sabe o porquê?

A virtualização não é ocorre apenas em um computador, mas em vários, isso garante que de como todas elas estão conectadas por um sistema complexo de redes, diversas máquinas tenham seus dados salvos. Diferente do data center físico, que se algo acontecesse com ele, sem ter um backup, tudo era perdido.

E ainda tem mais! Por estarem ligados a internet, o usuário pode logar nos servidores e utilizar os dados em qualquer lugar e momento do mundo. Graças a essa tecnologia, muitas empresas foram capazes de trabalhar remotamente, após terem transferido seus dados para a nuvem.

Mas a computação na nuvem não é apenas para servidores. Lembram-se que outras coisas poderiam ser virtualizadas?

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A nuvem veio para nos servir

Nós utilizamos a nuvem o tempo. Vamos há alguns exemplos:

  • Nas plataformas de streaming, você está acessando um servidor aleatório para visualizar os vídeos ou ouvir as músicas;
  • Uso de aplicativos onlines;
  • Armazenamento de dados nas inúmeras opções de drives;

Como existe há uma grande diversidade aplicabilidades e existem serviços diferentes oferecidos pelas empresas e os mais comuns são:

IaaS – Infraestrutura como serviço

Aqui é onde podem ser enquadrados os data centers com servidores virtualizados. Dessa forma, é fornecido ao cliente toda uma ou um espaço para armazenamento, sistemas de redes e segurança, sem se preocupar com a infraestrutura.

Nesse sistema geralmente tem um software de interface de programação de aplicações (API) que permite ao cliente ter controle do uso dos servidores e outras funções que algumas empresas oferecem.

Ela permite uma maior flexibilidade dos custos, pois normalmente só se paga pelo tempo de uso. Escalabilidade, ou seja, os recursos podem ser ampliados ou reduzidos, dependendo da necessidade. Agilidade, pois o acesso às informações é mais ágil.

PaaS – Plataforma como serviço

Nesse modelo o cliente tem acesso a um ambiente com softwares e frameworks (pacote de códigos) virtualizados. Por isso, não é necessário ser instalado o programa na máquina física e todas as funções realizadas por ele rodam no servidor a distância, através de um provedor fornecido pela empresa.

Isto é uma grande vantagem, pois permite  ao cliente acessar seus projetos praticamente de qualquer lugar com internet.

Os programas presentes nessas plataformas normalmente visam atender às necessidades dos clientes, seja um ambiente seguro para testagem de programas ou com ferramentas para realizar análises mais complexas de dados.

Então, espera-se o usuário leve em consideração que as opções de ferramentas disponibilizadas pela empresa na hora no momento de contratá-la

SaaS – Software como serviço

É um serviço em nuvem. Nela o cliente tem acesso a softwares pela internet, sem a precisar instalação na máquina física.

Um exemplo é o Google docs. A ferramenta de produção de textos da Google é disponibilizada online. O usuário só precisa entrar no site e fazer proveito. Todo processo por trás do funcionamento não é sua responsabilidade.

É dessa forma que as redes sociais funcionam, plataformas de aulas onlines, basicamente qualquer função realizada pela internet.

Isso é bastante cômodo, pois além de baratear muitas funcionalidades,  permite uma maior escalabilidade e flexibilidade.

Quais nuvens devo utilizar?

Assim como as nuvens do céu, as da computação também possuem tipos. E cada uma é pensada para atender as peculiaridades dos assinantes.

Nuvem pública

Esse tipo de nuvem tem vários clientes diferentes que utilizam seus serviços e simultaneamente. Mesmo compartilhada, a empresa garante que a qualidade do serviço não será prejudicada. É a mais barata das opções de nuvens.

Nuvem privada

Só um cliente tem permissão para usá-las. É muito usado por companhias que necessitam de um nível maior de segurança e privacidade. Ao mesmo querem as vantagens de um sistema em nuvem, como seu uso em qualquer lugar

Nuvem mista

É a união dos dois tipos anteriores. Aqui uma empresa usa parte do seu sistema para atender às suas demandas, ao mesmo que disponibiliza aos clientes seus serviços em nuvem.

A Microsoft Azure

Agora que você conhece os conceitos apresentados, vamos falar da belezinha que é a Microsoft Azure.

A Azure é a plataforma em nuvem híbrida da Microsoft, que presta serviços de PaaS. Entendeu tudo né?

Ela oferece várias aplicações em T.I. Desde de produto para DevOps, para cientistas de dados, desenvolvedores em I.A e muitos outros campos da tecnologia

O que são DevOps

Serviços em nuvem tem diversas vantagens para empresas em tecnologias, principalmente as seguidoras da cultura devops.

DevOps (DEsenVolvimento + OPeraçõeS) é a cultura de deixar alinhada os times de desenvolvimentos e operação de uma empresa.  Independente de serem líderes no mercado ou pequenas startups e amigos de faculdades. Apesar dessas diferenças, ambas têm a preocupação de gerenciar seus projetos, entregar seus produtos no prazo e ainda assim não levar sua equipe à loucura.

Essas bombas ficam nos DevOps. E para cumprirem os seus pais, eles utilizam de técnicas.

Metodologias ágeis

As metodologias ágeis são aplicadas para que a equipe consiga se adaptar às necessidades da empresa, mudando seus planejamentos e soluções se necessário, para que os times entregarem um produto final de qualidade e o mais rápido possível.

Autosserviço e automação de processos

Espera-se que a equipe não se perca em repetidas tarefas, então, utilizar ferramentas de automação são essenciais para que a equipe foque no que é mais importante no momento.

Cultura de colaboração

É de extrema importância que tudo esteja aberto e de fácil acesso para toda equipe. Qualquer membro pode alterar códigos fontes se necessário, saber em que etapa parte do projeto se encontra, fazer sugestões.

Todas essas ações mostraram-se superiores aos métodos tradicionais que não facilitam o bom relacionamento entre as equipes.

Contudo, não só boas intenções faz o DevOps funcionar, também é necessária uma infraestrutura que consiga dar suporte.

A Azure pode ajudar?

A azure possui produtos específicos voltados para atender as necessidades dos DevOps

Um dos produtos é o Tests Plans, ideal para  testar seus aplicativos e criar novas ferramentas webs. Aqui a azure garante agilidade no processamento e um ambiente perfeito para simular o funcionamento dos programas.

A Azure também acredita na cultura do open source! Então lá, sua equipe pode usar  todo o tipo de software livre, como o poderoso Apache, um framework para computação distribuída. No Pipelines os times podem implementar qualquer linguagem de programação, compartilhas pacotes nos Artifacts.

A plataforma disponibiliza softwares de metodologias ágeis. Eles estão presentes nos Boards. Lá pode usar os Scrum e Kanban.

O boom da ciência de dados

Muito se tem discutido sobre como as empresas utilizam nossas informações, ou dados. Mas poucos sabem as tecnologias empregadas para lidar com elas. Esse é o papel do cientista de dados.

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O cientistas de dados é o profissional que consegue tirar informações importantes sobre um grande volume de dados, Big Data. Para isso ele precisa de um Big Lake, um repositório de dados, para selecionar os dados importantes e usar suas ferramentas de análise e predição.

Azure possui as ferramentas ideais para estes cientistas e empresas que querem entrar na corrida pelo petróleo digital, no caso são os dados, se não ficou claro.

A Azure possui em seu portfólios o Azure Sinapse Analytics, lá é um ambiente onde você pode utilizar excelentes ferramentas para modelar seus dados, ter insights de BI (Business Intelligence).

O Sinapses também suporta as linguagens de programação mais usadas para exploração de dados, como Python, SQL e Spark.

Outra solução oferecida é o Azure Data Lake Store. Como o nome já diz, é um Data Lake onde o cliente pode armazenar os dados por ele coletados. As vantagens é que é escalonável, tem acesso ilimitado e pode contar com o sistema de segurança criado pela própria Microsoft.

A incrível inteligência artificial

O debate sobre dados leva inevitável a questão dos temíveis algoritmos. Quem é de computação sabe que eles nada são que uma lista de passos que um programa deve seguir para cumprir uma tarefa. Entretanto, foi criada uma mística que eles agora controlam nossas vidas. Essa confusão é causada devido à inteligência artificial por trás do processo de decisões.

A inteligência artificial é um conceito da computação que diz que máquinas podem ser ensinadas a reconhecer padrões e assim como humanos, aprender com eles.

Quando esse conceito é misturado, com os grandes volumes de dados que temos hoje, nasce o suposto ALGORITMO, que nos entrega os conteúdos que queremos, as mercadorias que gostariamos de comprar e até memorizar toda a nossa rotina.

Apesar do grande pânico, a inteligência artificial é hoje utilizada para detectar doenças em exames de imagens, dirigir veículos de forma autônoma, identificar fraudes em bancos e outras tantas possibilidades que ainda serão exploradas e nem sonhávamos ser reais.

Por meio do Azure Machining Learn, o cliente pode treinar seus modelos preditivos e de  aprendizagem, através de uma interface ‘arrastar e soltar’. É novamente escalonável e compatível com a linguagem de programação preferida da equipe.

É difícil usar a Microsoft Azure

A empresa oferece cursos gratuitos para os interessados em aprender a usar seus recursos, alguns inclusive com certificados da própria empresa.

Uma dica é fuçar um poucos os links internos do sites, assim irá encontrar outras trilhas de conhecimentos, sem ser as focadas na Azure.

A Azure também dá suporte a sua comunidade de desenvolvedores, com fóruns para trocar informações e guias para tirar dúvidas sobre o sistema.

Então não importa as dificuldades que tenha com o sistema, alguém vai ajudar.

Quanto custa?

Com certeza é bem mais barato que um Data center! Mas brincadeiras a parte, a Azure acredita tanto no seu potencial, que os recursos básicos são gratuitos por 12 meses! E depois desse período, alguns deles, são para sempre!

Os produtos são pagos por uma calculadora própria da empresa (A Princing Calculator). Lá ela faz uma estimativa dos custos que a empresa terá para realizar os seus processos na plataforma, baseando-se principalmente no tempo de uso de cada recurso.

E claro, é cotado em dólar. Mas vale a pena pelo diminuição de estresse e tempo perdido com questões mais técnicas.

Conclusão

A tecnologia em nuvem veio para ficar, a pandemia do covid-19 mostrou que não podemos mais viver sem elas.

Grandes nomes da tecnologia já haviam percebido o potencial desse setor em expansão em suas vantagens e migraram parte da sua estrutura para a nuvem da Microsoft.

A Pepsico utiliza a Machining Learn para prever padrões de consumo.

A Cloud9, dona de vários times de e-sport, utilizou as ferramentas da Azure para analisar a performance de suas equipes.

A cidade de São Francisco melhorou o seu trânsito, através da análise de dados feita pela Azure Synapse Analytics.

Esses poucos  exemplos de  casos de sucesso pela Azure. Mas deixam claro,  como a plataforma vem mudando  nossa percepção do mundo, a forma de trabalhar, a maneira de resolver problemas e a criação de novas ferramentas tecnológicas.

A Microsoft Azure é um SaaS que vale a pena ser explorado, estudado e estudado. Podendo ser uma excelente porta de entrada para os aspirantes a trabalhadores de T.I é uma opção a mais para os seniors.

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